Thursday 17 December 2009

Sismo em Lisboa, 17/12, 01h41m

Bolas, há 10 minutos atrás senti um sismo. Eu acho que não durou mais que uns 5 segundos. Uns amigos meus disseram q foi pelo menos meio minuto: que atravessaram a casa toda para se juntarem e ficaram debaixo de uma ombreira da porta... uma carrada de tempo. A percepção de tempo é efectivamente muito pessoal. Eu cá nem cheguei a levantar-me da cadeira, de tão rápido que foi.

Só tinha sentido um outro tremor de terra com uma idadezinha, há muitos anos, e estava sentada no chão. E ainda um outro quando era mesmo pequenina, com toda a gente a sair do prédio para a rua, em pijama...

De certeza que o grau foi pequeno, ou o epicentro longe, mas é certo que assusta na mesma.

Não saí da cadeira, não deu tempo para raciocinar, porque foi muito breve. Mas a verdade é que é nestas alturas que me parece que não estamos preparados para estas situações. Será que fui eu que não reagi suficientemente rápido?

Esperemos que não haja réplicas!

Thursday 24 September 2009

Papel higiénico que vale por dois?

Este fim-de-semana estive no corredor do papel higiénico de um supermercado.

Voltei a ficar estupefacta com os rolos que valem por dois.

Ora, eu lembro-me da altura em que um rolo durava um tempo de jeito. E de, progressivamente, e sempre pelo mesmo preço, cada rolo durar cada vez menos, tendo cada vez menos folhas.

Em qualquer dos casos, raramente os rolos dizem quantas folhas têm, quantos pedacinhos picotados...

Agora chega a uma altura em que os fabricantes fazem um rolo que dizem ter o dobro das folhas, apesar de continuar a não dizer qual é o valor "normal" nem qual o tal "duplo".

E, se se reparar bem, estes rolos especiais já devem representar uma metade dos rolos expostos.

Qual é o próximo passo? Que todos digam que são o dobro virtual de rolos que não se sabe quando existiram?

Thursday 25 June 2009

É difícil escolher a roupa certa

Está frio ou está calor?
Há reuniões hoje?
Algum evento especial?
Que tom?
Qual a cor da mala em que as coisas estão neste momento?
Há tempo para mudar as coisas para outra mala?
OK, pronto, fica esta.
Mas então calças ou saia?
Quais? Uff... escolhidas!
Umh... e agora?
Ai! T-shirt? Alças? Cavas? Muito curta? Muito comprida?
Bem, finalmente esta está bem. Fantástico!
Wow, problema, há casacos ou agasalhos que combinem com isto? Sim? Não?
E sapatos? Os rasos deixam as calças a arrojar pelo chão? Os de salto? Quais?

Este relato é um pequeno extracto das dúvidas existenciais que se levantam de manhã...

A vida era menos colorida, mas definitivamente mais simples se houvesse só 2 pares de sapatos, uma mala, menos espelhos e menos gente a falar sobre a obrigação de andar bem vestida :)

Isto para dar a conhecer aqueles que, por enquanto, se escaparam de ouvir no meu carro a música da Amélie-les-crayons, "la garde robe d'elizabeth". Absolutamente fantástica! Ao vivo ou o clip, não importa, vejam que vale a pena.

Tuesday 23 June 2009

Estou furiosa!

Podia dizer que estou furiosa com o mundo em geral. Mas isso não é bem verdade. Estou furiosa com algumas pessoas bem específicas.

Que direito temos, em cada momento da nossa vida, agir como se os outros não existissem ou não sentissem as coisas?

Que sentido tem eu continuar a preocupar-me sempre tão extremamente com os outros e acabar por ficar chateada comigo própria? Se me distanciar, reparo que, afinal, eu me chateio mais com estas coisas que os outros.

Preciso da tal carapaça de indiferença. Não esperar nada parece ser o comprimido milagroso. A banha da cobra dos tempos modernos. Se não esperarmos nada, não ficaremos desiludidos, nem desapontados. Não exigiremos, não desesperaremos os outros.

Afinal a vida é curta! E...

Já que a vida é curta
e o futuro diz que está aqui já
(Sei lá)
Já que o futuro vêm
em peças separadas p´ra montar
(Ah! Ah! Ah!)
Antes que se esgote
Reserve desde já o seu exemplar
E já que a paciência
tem os seus limites
diga-me lá quantos são
que é p'ra eu saber se espero ou não
quando for desesperar

(in Caramba, de Sérgio Godinho, com outras ideias para comprimidos milagrosos)

1% menos furiosa agora.

Monday 22 June 2009

e por falar em cantar

Hoje, depois de ter chegado e ter completado o puzzle com as caixas e sacos dentro do frigorífico, com uma calma quase invulgar em mim, aproveitei para tocar um bocadito guitarra (arranhar, pronto) e cantar. Uma hora, entre lavar roupa e jantar. Soube muito bem. Estava precisada.

É pena que estejam todos tão ocupados ou não gostem de música, ou não queiram partilhar os dons comigo... É que com companhia só melhora. Mas foi relaxante!

Peguei na guitarra há pouco tempo, mas foi para ensaiar para um concerto, o que definitivamente não é a mesma coisa.

O mais importante é que o "Undress me now" dos Morcheeba já está bem. Um amigo meu, que me ouviu tocar este tema há relativamente pouco tempo disse-me que o tempo não estava bem. Desculpei-me com a falta de ensaio, com o facto de pegar na guitarra só muito de vez em quando. E é uma desculpa real, mas nada agradável de admitir. Agora está bem...zito. :)

Hino da Lusofonia gravado

Lá terminámos a gravação do Hino da Lusofonia, no coro. Vamos cantá-lo no Pavilhão Atlântico,, a 11 de Julho, na abertura dos Jogos da Lusofonia.

E afinal sempre há um caminho fácil para a autoestrada. Mas, como tudo o resto, não podia apenas ter coisas boas. Para começar, apanhei na mesma trânsito, apenas no sentido contrário da Marginal e por menos quilómetros; depois andei muito mais, porque as tais 4 rotundas que tinha que passar estavam bem longe umas das outras; e, por fim, entrar ali custa quase o dobro de entrar em Oeiras. Em qualquer dos casos, valeu a pena, porque demorei muito menos tempo a chegar a casa que ontem.

O efeito do calor nas pessoas lá continua. Noto em mim, que estou por casa e ainda sinto o calor do dia que insiste em não sair pelas janelas abertas.

Saturday 20 June 2009

Calor, calor e mais calor

Estive a gravar com o Coro, na sede em Oeiras, perto do Centro Comercial do Alto da Barra. Estamos a gravar o Hino da Lusofonia. Gosto do instrumental. A minha voz, contralto, também é engraçada, mas claro que só quando todos os naipes cantam juntos é que a coisa fica mesmo audível para qualquer um.

Lá dentro da sede estava-se bem. Ar condicionado ligado sempre que não se estava mesmo a gravar, no resto do tempo perfeitamente suportável.

Já na rua não se pode dizer o mesmo. Eram sete da tarde quando acabámos por hoje e o ar estava abafadíssimo. Parecia que era meio dia, e era preciso por protector solar com factor de 30 pelo menos.

Mas mais impressionante era a quantidade de carros, e de pessoas vestidas normalmente, e de pessoas de fato de banho na marginal, e mais carros, e pessoas deitadas na praia e no meio da água. Uma fila contínua até à subida de Caxias para finalmente entrar na autoestrada e livrar-me da confusão veraneante.

E eu que não sei outro caminho para ir para a autoestrada (aquele aos esses para voltar à entrada de Oeiras não conta... há anos que não vou por aí e, se quisesse, acho que já não o conseguia fazer) e amanhã há gravação de novo, há mesma hora, no mesmo sitio e provavelmente a acabar como hoje!

Enfim, tudo pela música!

Tarte de courgete

Estou há 1 semana e meia para fazer uma tarte de courgete (ou será courgette, ou mesmo curgete? - é aquele vegetal - ver aqui). Tenho saído tarde do trabalho, tive ensaio do coro, uns amigos cá para jantar, e fui deixando para depois.

Hoje saí do trabalho eram 22h, mas mesmo assim... lá fiz a tarte.

É simples: um refogadinho com cebola, courgette em pedacinhos (com casca e sementes e tudo), sal, pimenta, vinho; coloca-se na massa previamente furada com garfo; põe-se algum queijo, e por fim o preparado de ovos batidos com leite; vai ao forno e está ali pronto a provar.

Quem quer? :)

Thursday 18 June 2009

Como começar a escrever

Estou há imenso tempo para começar a escrever neste blog. Há sempre desculpas para não o fazer: é tarde, não tenho como dizer o que quero dizer, não posso ser inoportuna nem desagradável, tenho sono, há 1001 coisas/pessoas que necessitam mais da minha atenção.

Pois bem. É hoje!

Como começar a escrever?

Estou há imenso tempo para começar a escrever neste blog. Há sempre desculpas para não o fazer: é tarde, não tenho como dizer o que quero dizer, não posso ser inoportuna nem desagradável, tenho sono, há 1001 coisas/pessoas que necessitam mais da minha atenção.

Pois bem. É hoje!